Sindicomerciários São Leopoldo | Medida Provisória 905 – Mais um ataque a classe trabalhadora
1373
post-template-default,single,single-post,postid-1373,single-format-standard,qode-quick-links-1.0,ajax_fade,page_not_loaded,,qode-title-hidden,qode_grid_1300,footer_responsive_adv,qode-content-sidebar-responsive,qode-theme-ver-11.1,qode-theme-bridge,wpb-js-composer js-comp-ver-7.6,vc_responsive

Medida Provisória 905 – Mais um ataque a classe trabalhadora

Desvalorização de quem produz nesse país

A Medida Provisória 905, publicada no dia 12 de novembro, demonstra a determinação do governo Bolsonaro e sua tropa em retirar direitos dos mais pobres e facilitar a vida dos mais ricos.

Como se não bastasse o congelamento feito nas verbas da saúde, da educação e da segurança por 20 anos, a reforma trabalhista, que retirou mais de 100 artigos da CLT, a reforma da previdência, que inviabiliza a aposentadoria de grande parte dos brasileiros e reduz de 30 a 40% os valores das futuras aposentadoria, agora o governo edita uma medida provisória perversa.
Essa medida ataca, mais uma vez, os direitos da classe trabalhadora, reduzindo a fiscalização do trabalho e dos direitos trabalhistas, impondo regras que somente favorecem o empresariado.
A MP libera, por exemplo, o trabalho aos domingos e feriados gratuito, sem acordo com os sindicatos, reduz o valor do FGTS de 8% para 2% e a multa por despedida sem justa causa, de 40 para 20%.
Além disso, reduz os índices de reajuste dos débitos trabalhistas para favorecer os que sonegam os direitos do trabalhador, retira os sindicatos da negociação do PLR e oficializa o pagamento de salário e prêmios extra folha, sonegando direitos.
Essas são apenas algumas das atrocidades patrocinadas por mais uma medida do governo Bolsonaro, que busca interferir e sufocar as competências de órgãos como Ministério Público do Trabalho, a justiça do trabalho e das entidades sindicais de trabalhadores.
Isso é inconcebível e inaceitável em uma sociedade democrática. Além de várias inconstitucionalidades, que serão questionadas, a medida provisória ultrapassa os limites de qualquer razoabilidade, merecendo nosso repúdio e desaprovação. Nesse sentido, conclamamos a mais ampla unidade de todos os setores da sociedade e da classe trabalhadora para derrotarmos nas ruas e no Congresso Nacional mais essa medida regressiva do governo Bolsonaro.